O autor
Marcelo
Spalding Perez é formado em jornalismo e Letras, mestre e doutorando em Literatura pela UFRGS, professor convidado
da Uniritter, editor do portal Artistas Gaúchos, autor dos livros “As cinco
pontas de uma estrela”, Vencer em ilhas Tortas”, Crianças do Asfalto”, A cor do Outro”,
Minicontos e Muito menos” e colunista do Digestivo Cultural. Recebeu dois
Prêmios AGES Livro do Ano (2008 e 2009) e um Prêmio Açorianos de Literatura
(2008).
Mais informações em: 3ªed. Porto Alegre,RS: Editora
Cassol, 2010
“Marcelo Spalding começou sua caminhada pelo mundo
das letras ainda muito jovem. Lá aos desesseis anos, na idade dos seus
leitores, lançava seu primeiro livro, As
cinco pontas de uma estrela, uma novela infanto-juvenil que traz para a
ficção todo o tipo de preocupação que circula pelo mundo adolescente: amor, alienação, liberdade, drogas,
família” (Jane Tutikian)
O
Ilustrador
Paulo Cezar de Andrade nasceu em Nova Prata do
Iguaçu, no Paraná, mas sempre viveu no município de Salto do Lontra. Desde 2007
reside em Porto Alegre e cursa a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Iniciou
seus trabalhos como ilustrador em 2008, porém sempre foi muito próximo do mundo
dos desenhos, e sempre incentivado pela família e pelos amigos. Vê nas suas ilustrações a possibilidade de
transmitir aquilo que pensa e sente, como se os desenhos pudessem falar e
fossem, através dos traços desdobrando palavras.
OBRA
DE MARCELO SPALDING PEREZ (P438c/869.0(81)-3) “As cinco Pontas de uma Estrela”.
Série Narrativas; v. 28. Porto Alegre: WS editor, 2001. 119p. DIM.14 X21cm
ISBN
85.85187.82-1 Literatura brasileira
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APRESENTAÇÃO
Num dia perdido de janeiro de 1999, antes ainda de eu
finalizar esta obra, li uma crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar intitulada
“O planeta dos jovens”. Segundo o autor da crônica, um planeta ideal para os
jovens deveria estar bem distante da Terra (sem Pager nem celular, para que os
pais não conseguissem entrar em contato com os filhos), nele o ar seria
rarefeito, porém descontraído, a lua eternamente cheia, para saciar os
apaixonados, e o ingresso de adultos seria expressamente proibido. Ainda
haveria, para jovens com “crise de consciência”, um aparelho eletrônico que
informaria as últimas do vestibular e do mercado de trabalho. Nada mais. Assim,
longe de tudo, alheio a todo e qualquer problema e sem preocupação alguma,
seria o planeta do jovem. É como pensa o autor da crônica, um adulto, uma
personalidade, um pai. E, dessa forma, também devem pensar muitos autores,
muitos adultos, muitos pais.
Pois nessa história acontece o contrário.
Cinco adolescentes isolados do mundo, tão alienados que pareciam mesmo viver
num planeta de jovens, resolvem desvendar os mistérios da vida lá fora. Querem
ver como é a lua em suas demais fases, querem sentir o gosto do amor e o afeto
que os pais não podem dar. São cinco adolescentes muito diferentes, mas um
deles, ou um pouco de cada um deles, há de parecer-se com você.
Este é um romance, talvez um relato, um
desabafo, de um adolescente que se dividiu em cinco para contar uma história
sem guerras, lutas ou castelos, uma história simples, uma história da vida. As
pontas desta árdua e bela estrela que se chama adolescência são petulantes e
ousadas, pois querem, através destas palavras, espalhar seu verdadeiro brilho a
todos os que ainda duvidam desta geração. A geração do século XXI.
Aírton, Betina, Camilo, Daniel, Eloy e eu
convidamos você a embarcar nesta aventura, a não ler apenas, mas a saborear,
pensar, refletir e discordar das linhas a seguir. Esqueça, por alguns
instantes, o que você chama de realidade, pois TUDO NA VIDA É ILUSÃO, EXCETO O
SENTIMENTO . E este, no livro é real, pois o sentimento do jovem há de ser
parecido com o meu, sendo eu também um jovem.
Os muros que cercam o cenário
introdutório do livro chama-se, no mundo real, alienação. Portanto, acompanhe
nas próximas páginas a trajetória de alguns adolescentes que resolveram fugir
da alienação para, enfim, mostrar aos que cuidam desta geração e a educam que o
jovem não tem apena um rosto, um olhar, uma idéia. Tem tantas quanto o número
de pontas da estrela.
Marcelo
Spalding Perez
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