segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A LEITURA EXIGE UMA RELEITURA - Dados da biografia do autor


O  autor

 

        Marcelo Spalding Perez é formado em jornalismo e Letras, mestre e doutorando  em Literatura pela UFRGS, professor convidado da Uniritter, editor  do portal  Artistas Gaúchos, autor dos livros “As cinco pontas de uma estrela”, Vencer em ilhas Tortas”,  Crianças do Asfalto”, A cor do Outro”, Minicontos e Muito menos” e colunista do Digestivo Cultural. Recebeu dois Prêmios AGES Livro do Ano (2008 e 2009) e um Prêmio Açorianos de Literatura (2008).

 

Mais informações em: 3ªed. Porto Alegre,RS: Editora Cassol, 2010


 

Marcelo Spalding começou sua caminhada pelo mundo das letras ainda muito jovem. aos desesseis anos, na idade dos seus leitores, lançava seu primeiro livro, As cinco pontas de uma estrela, uma novela infanto-juvenil que traz para a ficção todo o tipo de preocupação que circula pelo mundo adolescente: amor, alienação, liberdade, drogas, família”  (Jane Tutikian)

 

O Ilustrador

Paulo Cezar de Andrade nasceu em Nova Prata do Iguaçu, no Paraná, mas sempre viveu no município de Salto do Lontra. Desde 2007 reside em Porto Alegre e cursa a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Iniciou seus trabalhos como ilustrador em 2008, porém sempre foi muito próximo do mundo dos desenhos, e sempre incentivado pela família e pelos amigos. Vê nas suas ilustrações a possibilidade de transmitir aquilo que pensa e sente, como se os desenhos pudessem falar e fossem, através dos traços desdobrando palavras.

 

 

 

OBRA DE MARCELO SPALDING PEREZ (P438c/869.0(81)-3) “As cinco Pontas de uma Estrela”. Série Narrativas; v. 28. Porto Alegre: WS editor, 2001. 119p. DIM.14 X21cm

ISBN 85.85187.82-1 Literatura brasileira

__________________________________________________

 

APRESENTAÇÃO

 

      

Num dia perdido de janeiro de 1999, antes ainda de eu finalizar esta obra, li uma crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar intitulada “O planeta dos jovens”. Segundo o autor da crônica, um planeta ideal para os jovens deveria estar bem distante da Terra (sem Pager nem celular, para que os pais não conseguissem entrar em contato com os filhos), nele o ar seria rarefeito, porém descontraído, a lua eternamente cheia, para saciar os apaixonados, e o ingresso de adultos seria expressamente proibido. Ainda haveria, para jovens com “crise de consciência”, um aparelho eletrônico que informaria as últimas do vestibular e do mercado de trabalho. Nada mais. Assim, longe de tudo, alheio a todo e qualquer problema e sem preocupação alguma, seria o planeta do jovem. É como pensa o autor da crônica, um adulto, uma personalidade, um pai. E, dessa forma, também devem pensar muitos autores, muitos adultos, muitos pais.

       Pois nessa história acontece o contrário. Cinco adolescentes isolados do mundo, tão alienados que pareciam mesmo viver num planeta de jovens, resolvem desvendar os mistérios da vida lá fora. Querem ver como é a lua em suas demais fases, querem sentir o gosto do amor e o afeto que os pais não podem dar. São cinco adolescentes muito diferentes, mas um deles, ou um pouco de cada um deles, há de parecer-se com você.

       Este é um romance, talvez um relato, um desabafo, de um adolescente que se dividiu em cinco para contar uma história sem guerras, lutas ou castelos, uma história simples, uma história da vida. As pontas desta árdua e bela estrela que se chama adolescência são petulantes e ousadas, pois querem, através destas palavras, espalhar seu verdadeiro brilho a todos os que ainda duvidam desta geração. A geração do século XXI.

       Aírton, Betina, Camilo, Daniel, Eloy e eu convidamos você a embarcar nesta aventura, a não ler apenas, mas a saborear, pensar, refletir e discordar das linhas a seguir. Esqueça, por alguns instantes, o que você chama de realidade, pois TUDO NA VIDA É ILUSÃO, EXCETO O SENTIMENTO . E este, no livro é real, pois o sentimento do jovem há de ser parecido com o meu, sendo eu também um jovem.

       Os muros que cercam o cenário introdutório do livro chama-se, no mundo real, alienação. Portanto, acompanhe nas próximas páginas a trajetória de alguns adolescentes que resolveram fugir da alienação para, enfim, mostrar aos que cuidam desta geração e a educam que o jovem não tem apena um rosto, um olhar, uma idéia. Tem tantas quanto o número de pontas da estrela.

 

Marcelo Spalding Perez

 

 

Contatos com o autor:


Nenhum comentário:

Postar um comentário